domingo, 18 de julho de 2010

Pedra sobre Pedra



Fui-me embora. E tu agarraste a primeira oportunidade para voltares a erguer a tua grande muralha. 
Pedra sobre pedra. 
Não te culpo. Mas também não fico feliz.
É desleal fazeres isso no momento em que sabes que não te posso atingir, não te posso alcançar e agarrar-te com todas as minhas forças. Impedir-te que afastes para um talvez sempre que eu desconheço e não tenho o mais ínfimo interesse de me apresentar perante ele. 
É uma escolha. Se assim decidiste, respeitarei com tudo o que sinto por ti.
Quando voltar tentarei de novo demolir a tão alta parede de pedras que construíste. Para mim não passarão de pedras no meu caminho.
 Terei esse direito?
Talvez não. Mas para mim um talvez é suficiente para tentar a minha sorte. 

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