quinta-feira, 1 de julho de 2010


Querido amor da minha vida,

Hoje enterrei a nossa história de amor. Continuo a amar-te como sempre, mas sei que é inútil continuar esta batalha desleal, a esgotar todas as minhas forças para conseguir reaver o teu amor de novo. Guardo as memórias de todos os momentos que passámos, mas fecho-os à chave numa gaveta do meu coração. Sou uma desistente? Posso ser, mas o sofrimento que corre as minhas veias incessantemente está a destruir tudo o que sou lentamente. Esta incógnita, duvida permanente que não foge do meu passeio, fez-me ponderar e decidir que se simplesmente deixar de te ver como o que és para mim agora, talvez um dia já me possa aproximar de ti com um sorriso verdadeiro no rosto. Mas a esperança permanece, muito remota e junto das estrelas da madrugada, e a chave com que tranquei as minhas memórias será guardada, nunca a deitarei fora, nunca desejarei que viaje pelo mar fora e deixá-la nadar até uma praia deserta.
Hoje estás livre. Serei apenas um pilar erguido na tua vida, com uma história de amor escrita no passado e a possibilidade de apenas um amizade para o futuro.
Estarás sempre guardado no centro do meu coração.
Com todo o amor que nunca deixarei de sentir,
Sophie

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