terça-feira, 24 de agosto de 2010

Decisões.

Tens razão, três anos é muito tempo com demasiados erros pelo meio. no entanto esperei sinceramente que pudesse resultar. desta vez não me culpes, se há culpa aqui é dos dois, mas pelo menos eu posso dizer que tentei, já tu, desde o início que só me afastas. Talvez seja exactamente isso que querias. Então porquê toda a esperança? Sabes o quanto sofri? Sabes o quanto sofro?
Devias ter a coragem e a decência de pôr fim a esta ‘coisa’ que desculpa mas para mim não é relação e não tem palavra, porque desde quando é que uma relação de amizade se baseia nisto?
Consigo ser tua amiga, com sentimentos afastados de outra coisa potencialmente maior, mas não o farei enquanto sentir que andas a evitar dizer-me a verdade. Sabes muito bem que eu vejo sempre todas as hipóteses, que sou muito mais meticulosa e com a mania da conspiração do que tu, e que gosto de respostas rápidas. Por isso mesmo te peço: decide de uma vez. Ou queres, ou não queres, ou não fazes a menor ideia do que queres. Tão simples quanto isto, tens três hipóteses, escolhes uma.
Provavelmente estás a pensar ‘mas achas que isto é um jogo? Estás a ser precipitada outra vez’. nada disso meu querido. Os jogos para mim acabaram à muito tempo, eu sei muito bem o que quero agora. E estou à espera a alguns meses por isso nem é preciso a palavra ‘precipitada’ neste texto.
Estou longe. Esta é a realidade. E estou zangada. Estou farta. Tento perceber o que sentes no que me escreves, e sabes o que vejo? A única coisa que vejo são factos, nada de sentimentos. Por estar longe quero uma das respostas. Porque se não corresponder ao que quero talvez tenha uma oportunidade para te deixar de uma vez por todas.

Desculpa por este texto, tenho a certeza que não vais gostar. Não deste. Mas sei que é preciso para te poder dizer que tentei o suficiente desta vez.
Porque no fim de contas, três anos das nossas vidas já passaram. 

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