quinta-feira, 25 de novembro de 2010

hoje.

quando a harmonia se funde com a criatividade e ando com um sorriso o dia inteiro. ao fim de tanto tempo consigo ser feliz. não gosto dele ou do outro. gosto de mim, eu sou o meu sol e a minha sobrevivência. não preciso dele nem daquele. 
sou feliz. porque a vida corre-me bem. e a ti?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010




Tenho escrito só com o coração. Muitas frases sem nexo, outras frases que não trazem nada de novo. mas agora quero escrever algo diferente, mesmo que não passem de trivialidades. desta vez acerto o que no meio de tanto errado me escapou tantas vezes... porque direito pode ser muitas coisas, o contrário de esquerdo, de torto, ou o simples direito de ser feliz e amar de novo. a surpresa vem de longe mas em força e não há outro destino senão esperar que chegue. 
hoje levo sempre no bolso das calças um papel com as palavras de um desejo que talvez nunca se realize. é de minha vontade que um dia aconteça, mas vou esperar que os sentimentos o façam sem forçar a pequena linha invisível, sonhadora como eu, que se dissipa cada vez mais rápido no horizonte de algodão doce.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

as cores do meu mundo


A ausência de cor dissipou-se. Finalmente acordei e o mundo estava a cores. o preto e branco em que vivia, cheio de angústias e pensamentos, esperanças perdidas e memórias desnecessárias, desvaneceu. já tinha saudades de conseguir apreciar o azul do céu, o brilho das estrelas que até então eram apenas pontos esbatidos impossíveis de apagar. as minhas manhãs são agora bonitas e vêm com emoção e esperança por que o dia seja diferente e bom. sim, porque quem é que disse que os dias têm de ser sempre iguais?
Neste meu mundo novo não cabe a infelicidade do que aconteceu. para mim não é preciso a Bíblia para conseguir perdoar. a força necessária para o fazer arranjei dentro de mim. perdoei-te, e mais importante do que te perdoar, perdoei-me. acho que a partir desse dia libertei-me e as cores correram para mim outra vez. na minha visão, tu ainda não consegues ver todas as cores como eu. porquê? acho muito simples: porque não ter vontade de estar com uma pessoa que amámos? no fim de contas esse sentimento deve ter uma razão que ultrapasse a linha do "porque sim". é tão estranho para mim não poder contar e desabafar tantas coisas com quem melhor me conhece. eu tenho esperança, e sei que um dia verás o mundo com as mesmas cores que eu, leve o tempo que levar. 
E quando as vires, aí...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

remember



combinámos a paz, as tréguas foram em vão. tão simples. uma simples mensagem. os teus dedos não foram capazes de carregar em pequenos botões. o teu cérebro continua sem vontade de saber de mim (ou será o coração?). os teus olhos no outro dia pareciam-me bastante felizes, simpáticos e verdadeiros, quando falaste comigo, lembraste? pensei que o teu sorriso fosse sincero. e os dois minutos de conversa fossem de tua honesta vontade. não há insistências da minha parte, tal não podes argumentar. falo-te menos do que a qualquer outro dos meus amigos. falo mais com meros conhecidos de meio dia do que contigo. 
este texto parece-me basicamente uma repetição, mas eu posso dizer que tentei tudo para que não nos afastássemos. duvidaste das minhas capacidades, do meu poder de compreensão. desacreditaste-me. e continuas a fazê-lo. não penses que quero desculpas, ou tentativas de explicação de sentimentos do passado que se devem a erros meus. já não precisas de o fazer. não preciso das tuas justificações. 
Sometimes it's hard to believe you remember me.
tal como também já te disse, tenho saudades da tua amizade. mas quando confrontada com atitudes que se resumem ao desprezo, então pergunto-me se ainda valerá o esforço, todo o tempo que passo preocupada e a tentar fazer tudo da maneira que acho correcta. mas tudo o que esteja ao meu alcance de fazer, dizer, mostrar, para ti, tudo isso não passará de algo errado por ser eu. isso sim, posso dizer-te que  dói. e esta dor é explicada pelas memórias dos sentimentos do passado que se devem a momentos criados contigo, a felicidade inexplicável que sentimos outrora, e que agora provavelmente já nem valorizas. sei que não vais ler isto, mas talvez devesses. mas para quê, não é? e mesmo que leias, não me irás dizer absolutamente nada. desta dor vem outra questão: porque mudaste tanto se já eras tão bom?
acho que te estragaste um bocadinho. pelo menos nessa altura não eras um metro e setenta de desilusão, confusão e dor para mim.