segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011





certezas e incertezas. deixaste-me com tudo num meio de nadas. as loucuras chegaram ao fim, mas o impulso incontrolável com intensidades platónicas ainda permanece em mim. uma camada de intrigas e suspeitas desenfreadas colam-se na minha pele, tal como quando os nossos corpos explodiam de sentimento e êxtase era quase fatal. os teus olhos continuam a brilhar nos sonhos que não passam disso mesmo, meras fantasias de amor num impossível que transcende a teoria das probabilidades relativas num mundo desajeitado e com menos amor para oferecer e decadente e sedento de puro prazer enigmático. 
sem ti o sentido das palavras mudou, a representação de um romance mais do que de adolescentes paranóicos, uma química entre dois seres para quem o mundo parecia caber na palma da mão.


os momentos brilhantes que passei 
são relembrados com nostalgia, 
o respeito ultrapassa as margens 
das possibilidades de reconciliação.
 olha-me nos olhos e diz-me adeus.