segunda-feira, 27 de setembro de 2010

um novo

um novo começo. ainda não sei muito bem por onde seguir, desta vez decido entusiasmar-me o que virá. não há mais planos. sei alguns caminhos possíveis. sei qual escolheria para mim, mas não implica ir sozinha por esse.
o comboio espera. ainda não chegou a hora, mas está quase. os clarões da tempestade já vão longe, agora só quero ter os dias felizes e coloridos. chega de dramas, esses sei que ficaram no comboio que foi na direcção oposta ao meu caminho. já não é hipótese.
não vivi tudo. mas vivi o suficiente, vi que chegue para saber que a vida não é fácil para todos. mas para mim é. tenho das coisas mais importantes para mim.tenho todas as oportunidades a agarrar. 
tu não és mais uma oportunidade, compreendi isso. tal como prometido vou tentar dar-te, vou tentar dar-te tudo o que me permites. mas desta ver não vou viver para ti. se me magoar por ter a tua amizade terei de mudar de comboio e seguir noutra direcção. eu agora vivo para mim. 
um dia talvez vejas o que sou hoje. um dia talvez acredites. o passado marca. o passado não muda. aprende com ele. constrói um futuro. mas não vivas do passado.
chegou a hora. o comboio vai partir.
para a felicidade.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010




the truth came and my love story ended.
finally.
a broken heart. mine. a broken person.
I loved you more than myself. perhaps that was the problem. 
I hate loving you right now.
I waited for you in vain and you didn't even have the courage to tell me everything all this months. you played me like a fool.
my anger its just too painfull.
you have a hopefull heart full of love. 
a heart that is in love with another girl.
my heart is empty now.
is just unbearable.
I hate you.
But I miss you.
But I still love you.
So I cry.
And I say goodbye.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um dia vais perceber o porquê. se não perceberes também não dou importância, é a tua vida, o teu pensamento. a partir de hoje vivo para mim. não para ti, não para um nós imaginário que me destruiu e endoideceu. não tenhas pena de mim, não tenhas pena de absolutamente nada. também já caíste muito fundo e talvez eles estiveram lá. eu também caí. e eles estão cá para me ajudar. tudo o que eu não preciso agora é de ti.
<3

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

fim.

tinha de tomar uma decisão. sei que não a tomarias, e como não consigo respirar mais sem saber como estou, qual é o meu lugar, tomei o caminho mais óbvio e decidi avançar. chorei. li todas as mensagens que tinha tuas, nem todas boas. mas tuas. olhei os presentes que um dia fizeste com gosto e mos entregaste cheios de amor. agora não passam de memórias dos melhores tempos da minha vida. chorei agarrada à fotografia que mais tarde foi num envelope até a tua casa. 
decidi escrever-te algumas coisas que resumem muito concisa tudo o amor foi para mim. tudo o que significou a nossa história. em pequenos cartões vermelhos escrevi-te "talvez um dia..." e tudo o que fiz e senti por ti outrora. escrevi numa folha branca que esperava que alguém um dia te fizesse feliz como eu não consegui. ficou também implícito que não queria estar mais contigo. talvez um dia nos encontremos e talvez beberemos um café" ou algo do género. esperavas que fosse no dia seguinte? interpretação meu caro, precisas aprender isso. e eu preciso de escrever melhor, eu sei. todos os papeis foram para um envelope, juntamente com a fotografia da minha mesa de cabeceira. 
não te queria entregar. afinal acho que não mereces essa importância. mas eu preciso de mudar de página. ler outro livro. fui até à praia. sentei-me numa duna. o mar parecia um lago, não mexia, não havia uma onda. não ias gostar, mas eu adorei. as gaivotas voavam com delicadeza rente à água, quase tinham o prazer de lhe tocar. um rasto laranja estava no meio do mar, reflectindo o mais bonito sol que alguma vez vi. o momento estava perfeito. mas continuava a faltar-me algo. observei os pássaros voar de um lado para outro, neste fim de tarde tão importante e tão bonito. enviar-te a carta. não te enviar a carta. esse pensamento atormentou-me todo o caminho, toda a estadia na praia. já a escurecer voltei e conduzi até tua casa. o meu coração batia incessantemente e compulsivamente. este passo era o fim. 
talvez por cobardia não te queria ver. fui muito atenta até à porta de tua casa, enfiei o envelope na caixa. voltei-me e corri com todas as forças para o carro. o caminho a casa foi feito a chorar.
o fim. percebes agora? ou preciso ser ainda mais explícita?
vou tentar: eu preciso de viver. contigo já não dá. evoluí, e tu ficaste no fundo. não no fundo do meu pensamento e muito menos do meu coração, mas acredito e vou lembrar-me todos os dias de que um dia também aí estarás no fundo. 
e só mais uma coisa: as verdades não são ataques. não te lanço bombas, é apenas a verdade. aqui a pessoa agressiva não sou eu, lembraste? não gosto de lutas.
paz.

domingo, 12 de setembro de 2010

lições da ignorância

Escolhi o futuro errado. Que novidade para uma pessoa que nunca cometeu erros. Mas tu és perfeito não é? Desculpa desiludir-te mas aos meus olhos os teus erros e defeitos têm crescido. Os meus também, não o nego. Alem das inúmeras diferenças que temos, e que nos torna tão únicos, talvez pudesses ter a capacidade de perceberes os teus erros e tentares mudar. Mas não, tu preferes mudar o teu caminho em vez de aprenderes e tentares remediar o teu erro.
Não te posso ensinar muito, mas a mudança é nossa amiga, não duvides disso. Com a mudança, essa palavra tão fácil de dizer mas tão difícil de a usar. A mudança tem sido uma grande amiga para mim, e a partir de agora ando sempre com ela e com a reflexão. Sim, a reflexão também é nossa amiga. Por vezes um pouco chata e repetitiva, mas ela sabe que é para o nosso melhor.
Como pode haver neste mundo pessoas que consideram o amor não mais do que uma palavra que se massificou e espalhou por todo o mundo, tornando-a num sentimento? Para mim, o amor e a paixão são sentimentos bipolares. Podem dar-nos a maior sensação e preenchimento que podemos conhecer, como pode dar-nos o maior sufoco e solidão, a tristeza dos dias a passar como se cada minuto fosse uma hora, e o sacrifício de olhar o resto do mundo. Como podem acreditar nisso quando todos os acabam, eventualmente, por sentir? Uns desconhecem como é gratificante e feliz ser amado e amar, nunca tiveram a sua oportunidade, a sua sorte.
Eu tive. E por erro ou destino (será que acredito no destino sequer?) perdi de novo. A minha paixão, o meu amor. O amor por ti. Mas mais difícil ainda: levaste contigo o amor que tinha por mim. Não era muito, admito, mas permitia-me gostar de mim o suficiente de maneira a que outros gostassem. Hoje isso já não pode acontecer. Estou presa, encalhada. Sou como um brinquedo partido, que as crianças deixam a um canto para ser esquecido e levado. Esse brinquedo nunca mais será um brinquedo bonito outra vez se ninguém o concertar. Mas para quê arranjar algo quando se pode ter um novo? Um brinquedo melhor, que nos dá um novo entusiasmo?
Esse brinquedo fica então estragado. Para sempre.
Com sorte, talvez o para sempre seja interrompido por alguém que esteja tão danificado como o brinquedo e o decida concertar, fazendo-se feliz. E aí também o brinquedo poderá sorrir de novo.
Ouvi dizer que o primeiro amor é sempre difícil de esquecer. Não sei se serás o primeiro, talvez ainda nem saiba o que é sentir amor. Mas se o que eu sinto é dor causada por amor, então a minha questão seguinte é mesmo muito importante: como deixar de amar alguém?
Sim, eu não quero amar ninguém. Já corri suficientes riscos, já tive um amor. Já conheci a plena felicidade. Agora que perdi tudo e que sei o que é a plena tristeza do amor, quero voltar ao equilíbrio. Quero gostar de mim. Quero banir a palavra amor. E divorciar-me do sentimento amor.

Por isso fica a questão outra vez: como deixar de amar alguém?
odeio-o. estou inconsolável e cheia de raiva. talvez seja o novo passo, o passo seguinte para me tornar menos sentimental. odeio-o de morte agora. estou revoltada. não o quero mais.vou odiá-lo amanhã. e vou odiar-me por o odiar todos os dias. mas faz parte de todo o processo, não é ?
odeio-te amor.

sábado, 11 de setembro de 2010

duvidas duvidas

dúvidas. que gostas de mim? nem pensar. a resposta a isso já sei.
mas dúvidas de que queres dizer-me sequer um 
olá 
na rua, uma olá daqueles que não é forçado. 
não faz mal, eu começo novamente.


olá amigo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

o abraço que não me deste.

foste a única pessoa que quando me viu faltou com um abraço. nem da primeira nem da segunda vez. vês algo de errado? eu não. eu não vejo nada de errado porque não era algo que ainda esperasse de ti. mas custou, sabes? quando ouvi alguém a chamar-me, e  me viro e te vejo, nas circunstancias em que te vi, num dia que para mim continua a ser especial e memorável, fiquei para morrer. parecia que tinhas agarrado o meu coração e com a tua força o apertaste tanto que caiu no chão em mil pedaços. com um sorriso como se estivesses a troçar de algo. rapidamente peguei em todos os pedaços que consegui e corri para longe. a partir daí esse dia já não é bonito. a partir daí percebi ainda melhor. percebi, não que me tenhas dito alguma coisa, já que nunca o fazes. é o teu direito. 
tenho uma opinião formada sobre ti, talvez não seja a melhor nem a que melhor te descreve, afinal, acho que já não te conheço. ainda assim continuo a gostar de ti, que pessoa com duas graminhas de cérebro sentiria isso? 

talvez uma que o coração lhe pesa uma tonelada. mas prometo que o meu coração vai fazer a maior dieta, correr todos os caminhos e apanhará o comboio para a liberdade em breve.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

o momento


cheguei. cheguei muito ansiosa. preparei o meu discurso para ele. não preparei nada para ela, decidi que ia soltar os meus sentimentos no momento em que estivesse com ela. foi muito especial. passou rápido, mas tenho a certeza que teremos muitos mais momentos juntos.
hoje o meu discurso preparado e ensaiado foi deitado fora pelo meu coração no momento que o vi. erro que sabia que poderia acontecer. não lhe disse nem metade do que queria, as palavras foram num passeio mágico e por lá se perderam. tive de ser eu. talvez um dia ainda lhe diga o que tanto ensaiei sozinha, cada palavra. talvez não seja preciso e ele perceba por si só, se desta vez se interessar.


apenas uma mensagem: já te vi mas naquele dia não te vi. sei que não acreditas, por mim ficas com a tua versão, já que há sempre duas versões para tudo o que envolve no mínimo duas pessoas. uma coisa que não há duas versões e que por mim até pode ser a única coisa que podes ter a certeza no teu mundo: eu não minto.

sábado, 4 de setembro de 2010

uma mensagem





No último ano muitas coisas aconteceram. Em algum momento da vivi algo que me mudou, e me transformou numa pessoa que não queria ser. Tomei decisões erradas, atitudes pouco próprias. Fui ingrata para certas amizades, ingénua para outras. Pus fim a umas sabiamente. Pus pausa noutras por estupidez. Perdi um amor. Pensei ter achado outro que afinal era um erro no caminho. Tive as duas semanas mais difíceis da minha vida, onde lidei com a perda de alguém que respeitava e gostava muito.
 O querer estar só numa data tão esperada por tantos, os vinte, por não poder estar com as pessoas que queria, pelas várias razões. Sentir a solidão que me sorria com vaidade nas horas mortas que tomavam grande parte do meu dia. Ele esteve comigo, como sempre, é raro falhar. Não sei se por pena, se por simpatia. Se por ser uma das melhores pessoas que conheço. Depois de tudo o que fiz, tudo o que disse. No pior momento, ele esteve presente quanto permitiu a si mesmo. Não o culpo, no fundo, penso que o seu distanciamento é uma forma de protecção para não cair no abismo da dor novamente.
Faltou-me tudo, sabes? Não tinha o conforto das palavras da mãe, nem o tempo do pai. Pensava que me tinha acostumado a isso, mas naquelas duas semanas foi-me difícil. Tudo foi difícil naquelas duas semanas.
Sorria forçadamente, procurava soluções. Vagueava por memórias perdidas, sentimentos que julgava estarem apagados. Foi nestas duas semanas que mudei outra vez.
Nos últimos tempos conheci pessoas novas. Essas pessoas provavelmente não sabem, mas ajudaram-me a ultrapassar grandes coisas apenas pelo facto de estarem comigo. Vi novas realidades, novos pensamentos. Preenchi alguns buracos de solidão e foi aí que comecei a sentir a capacidade de erguer-me perante a vida. Até agora apenas me resumia a ver os dias passar, num silêncio sufocante. Reencontrei pessoas que estavam longe, longe do pensamento. Mais uma vez os meus erros deixaram cicatrizes irremediáveis em algumas. As pessoas novas que conheci, desta vez não deixei que me fizessem de brinquedo, fiz questão de perceber o que realmente queriam de mim. Caí naquele grupo de pessoas com um bom pára-quedas e surpreendentemente acolheram-me de braços abertos. Senti-me confortável. Senti-me feliz.

Quando decidi fazer esta viagem muitas coisas me passavam pela cabeça: queria sentir-me útil, sentir que pelo menos num lugar podia tentar fazer a diferença, coisa que aí não conseguia. Procurava um refúgio, um lugar onde pudesse pensar. Não como solução, mas como uma pausa prolongada na minha vida, longe de tudo e de todos.
Sabia que ao partir poderia perdê-lo. Mas estava disposta a esse risco. Afinal, se é tão fácil esquecer algo em apenas dois meses, talvez então não seja importante como se julgava, certo? Eu pelo menos penso assim. A sua ausência da minha vida poderia apagá-lo da minha memória ou aumentar o meu sentimento por ele. O meu coração escolheu a segunda opção, o que só o futuro poderá dizer se foi a escolha certa.
Quando a decisão foi tomada, poucos me apoiaram. Poucos acreditaram. Muitos desaconselharam. Fui contra todas as opiniões desfavoráveis e enverguei nesta viagem, que pelo menos para mim era uma aventura por descobrir.
Hoje já passaram quase dois meses. Muita reflexão. Muitas memórias daí, daqui. Muitas saudades.

Àqueles que me apoiaram nos últimos tempos, obrigada. Acho que não têm noção do quanto gosto de vocês, que me viram chorar, sorrir e me conheceram no meu pior. [vocês sabem quem são ;)] A vossa companhia e a vossa força foram e são muito importantes para mim. Os nossos momentos fizeram-me uma pessoa mais feliz e por nada deixarei que isso mude!

Aqueles que ainda estou a conhecer, mas que ao longo desta viagem fomos trocando impressões, esses que seria tão fácil mas não se esqueceram de mim, obrigada também. Tenho a certeza que vos vou conhecer ainda melhor nos próximos meses. Também vocês estiveram presentes e me receberam ainda melhor do que o que poderia imaginar.

A ela, que é um caso completamente isolado de todos os outros, pois estamos distantes à tantos meses: estou muito contente por finalmente estarmos mais que dispostas a pôr um fim ao período de ausência. Estou desejosa por a ver, acho que não há muito a resolver, mas falaremos depois. Espero que as coisas se voltem a compor. Obrigada por teres também tomado o passo!

A ele, não há muito a dizer. Estou eternamente grata por tudo o que fez por mim e tudo o que abdicou por mim, mesmo quando tinha todas as razões para não o fazer. Quando chegar combinamos um café ou qualquer coisa, quando estiveres disponível, ok? Conversamos um bocado, e eu tenho umas coisas para ti. Fico à espera de uma mensagem.


Menos de uma semana, até logo! <3

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

onde estás ?





Procuro-te. está escuro, o mundo está num sono profundo. a neblina não me deixa encontrar-te. procuro uma estrela que me guie, que me conte o segredo, o caminho até ao teu mundo. espero deitada no telhado poeirento. espero que a grande nuvem de ideias e memorias se dissipe e me deixe ver o céu, as estrelas. me deixe agarrar uma. não consigo. o teu segredo continua guardado. 
já não tenho nada a esconder. já sabes o que sinto. não vou forçar mais nada. apenas fico com o que sinto por ti, vou continuar a olhar o céu e a tentar encontrar a estrela.


"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes."







Onde estás ?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

desta vez deixo uma questão ainda mais simples. 
pode ser que consigas responder-me a esta.



ainda pensas em mim ?